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GestãoPara escolher a melhor consultoria de inovação, é preciso entender, entre os caminhos possíveis, quais têm mais potencial de gerar valor para sua empresa.
Em um contexto que muda a toda hora e cada vez mais rápido, aumenta a pressão pela inovação em cima das organizações que querem ser (ou continuar sendo) relevantes no futuro.
Novas capacidades e competências são exigidas e não necessariamente aquilo que trouxe muitas empresas até aqui será o que as continuará levando para o futuro.
Junto com essa pressão vem também a aceleração da busca por caminhos tangíveis para viabilizar a inovação - que podem ser internos e externos. Ambos os caminhos não são excludentes, muito pelo contrário: a busca por parceiros externos com competências e experiências complementares às da sua empresa é uma das melhores formas de somar e acelerar a inovação.
Contudo, entre as muitas opções de consultorias de inovação, nem sempre é óbvio ou fácil escolher o match perfeito para os seus desafios e o seu momento. Para escolher a melhor consultoria de inovação é preciso entender, entre os tipos existentes, quais têm mais potencial de gerar valor para sua empresa - e esse artigo tem o objetivo de te munir com as melhores ferramentas para tomar a melhor decisão.
Inovação é quase uma palavra coringa no jargão corporativo. Ela está presente nos valores, nas diretrizes estratégicas, nas conversas sobre cultura, no medo de ficar para trás em relação aos concorrentes e sempre que há algum problema com caminhos aparentemente esgotados de solução.
No entanto, a inovação é também um tema difícil de definir e mais ainda de colocar em prática. Há mais definições, teorias, tipos e métodos do que exemplos práticos de sucesso.
Entre as muitas definições existentes, há um denominador comum: a inovação é sempre sobre algo novo e algo útil. Na weme, gostamos de simplificar explicando a inovação como toda mudança que gera valor. E quem faz essa mudança são pessoas, para pessoas. Assim como diz o Maurício Bueno, um dos fundadores da weme: "pessoas, não negócios, são a unidade básica da inovação".
Se inovar é preciso, trabalhar pra inovar também é preciso
Por mais que não gostemos de admitir, a jornada de inovação começa difícil por dois motivos: os gatilhos para inovar e a tentação da solução fácil.
Em relação ao primeiro ponto, muitas vezes o gatilho que faz a empresa buscar pela inovação tem menos a ver com os problemas e mais com as soluções - e é mais reativo do que proativo. Nada como a fala sobre uma nova tecnologia ou uma nova buzzword em um evento ou a notícia sobre um novo tom de verde na grama de um concorrente para acelerar a pressão pela inovação.
O problema desses gatilhos é que nem sempre a solução externa copiada e colada é o caminho para um problema interno - nesse caso, só teríamos algo novo, mas não necessariamente algo útil.
Quando isso acontece, a solução sem a clareza de um problema pode gerar o efeito contrário. Muitos projetos, programas de ideias ou de intraempreendedorismo, hackatons e conexões com startups, por exemplo, geram frustração quando não há objetivos e estratégias claras. A frustração, por sua vez, faz com que a inovação caia em descrédito - quando, na verdade, o problema está nos motivos e na forma como foi iniciada.
Já o segundo modo de falha diz respeito ao nosso desejo involuntário favorecer sempre a solução mais fácil e rápida, ainda que todos saibamos que, se fosse fácil, todo mundo estaria fazendo. Nesse sentido, sempre que esperamos por soluções miraculosas com pouco tempo e esforço, a inovação também tende a falhar.
Além do desalinhamento de expectativas, isso acontece porque não adianta inovar só na ideia e continuar tradicional na execução. A inovação envolve, acima de tudo, uma mudança na direção de um modelo mental voltado para a aprendizagem, abertura e experimentação rápida.
Dessa forma, a inovação que começa pela buzzword do momento ou que espera a solução fácil vira "voo de galinha". Assim como trabalhar dá trabalho, inovar também dá: exige tempo, investimento, prioridade estratégica, profissionais experientes e o mais importante: vontade de mudar de verdade. Sem isso, torna-se uma questão de sorte ser criativo, inovador e competente o suficiente para competir no atual contexto digital.
Segundo Larry Keeley em seu livro "dez tipos de inovação", podemos pensar em 10 possibilidades de inovação como ponto de partida.
Essas 10 possibilidades estão divididas em 3 blocos: o de configuração, o de oferta e o de experiência.
No bloco de configuração, estão todas as possibilidades de inovação referentes ao ambiente interno da empresa. São elas:
Esse segundo bloco é focado na sua oferta, nos seus produtos e nos seus serviços.
O bloco da experiência é voltado para o usuário e a percepção dele sobre o que você entrega.
Além dos tipos de inovação, entendemos que ela pode acontecer em diferentes níveis.
O primeiro, quando buscamos melhorias em produtos e serviços que já temos (sustentação) e a outro, buscamos atender às necessidades futuras dos clientes (disrupção).
A sustentação é sobre o que a empresa tem agora e tem algumas características:
A disrupção é sobre o que ainda não se sabe:
A capacidade da organização de trabalhar a sustentação e disrupção ao mesmo tempo é chamada de ambidestria organizacional.
Assim como falei no início do texto, os caminhos para acelerar e viabilizar a inovação em uma empresa podem ser internos e externos. Muitas vezes por uma limitação de recursos e budget, os primeiros passos podem ser dados internamente. Da mesma forma, uma empresa pode começar com parceiros externos para desenvolver seu time e, com isso, investir na internalização dessas competências.
E por fim, mesmo empresas que possuem uma cultura de inovação forte e consolidada muitas vezes recorrem a consultorias externas para acelerar esforços atuais ou continuar desenvolvendo novas frentes e competências.
Qualquer que seja o momento ou maturidade em inovação de uma empresa, ela sempre ganhará mais força por meio da conexão com parceiros externos. A inovação se alimenta da troca de experiências, da conexão entre perspectivas e competências complementares e da abertura à experimentação de iniciativas diferentes das quais a empresa está acostumada internamente.
Mas quando essa ajuda é mais bem-vinda? Deixo alguns cenários em que consultorias de inovação podem mudar o jogo nessa jornada:
Ao buscar uma consultoria, há diferentes modelos e especialidades.
Diante de tantas variáveis, há muito espaço e diversos caminhos para consultorias contribuírem com a jornada de inovação em grandes empresas. A mistura de diferentes repertórios, métodos e experiências deixa o ambiente mais fértil e só tem a agregar para o processo de inovação.
Por esse motivo, há espaço para diferentes tipos de consultorias trabalharem e coexistirem dentro de uma mesma empresa. O mais importante, nesse processo de escolha, é analisar as variáveis para conectar, dentre as opções de parceria possíveis, a melhor opção tendo como norte o problema que você quer resolver.
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Marisa Oliveira
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